Nesta segunda-feira, 01 de setembro, na sessão ordinária da Câmara Municipal de Presidente Prudente, o vereador Edgar Caldeira (União) protocolou requerimento solicitando que a prefeitura abra um processo administrativo para investigar denúncia recebida contra a gerente do Centro Municipal de Especialidades, Patrícia Gonçalves de Barros.
A denúncia, enviada ao Ministério Público, à Câmara de Vereadores e ao prefeito, relata supostas condutas irregulares atribuídas à gestora, incluindo alegações de assédio moral, perseguição funcional, ingerência sobre profissionais terceirizados e até consumo de bebida alcoólica durante o expediente. O documento também cita a supervisora Gisele Orrigo, apontada como conivente em parte das situações descritas.
O Centro Municipal de Especialidades, Professora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, funciona em parceria com Unoeste.
Segundo o vereador, é necessário que a apuração ocorra de forma “profunda, rigorosa e imparcial”, com garantia de sigilo e respeito à legislação vigente, como a Lei de Improbidade Administrativa, o Código Penal e a Lei Estadual de Combate ao Assédio Moral no Serviço Público.
O texto do requerimento lembra ainda que a denúncia narra fatos que podem configurar violações administrativas e legais, exigindo resposta imediata do Executivo.
Por outro lado, em busca de provas contra a gerente, de acordo com pessoas próximas a gerente, o sigilo de seu cadastro profissional e até de prontuários de familiares de Patrícia podem ter sido quebrados, por outras pessoas dentro do sistema.
Patrícia foi procurada pelo Diário de Prudente, porém não quis comentar a denúnica, por enquanto.
A Prefeitura de Presidente Prudente terá prazo regimental de 15 dias para responder ao requerimento, informando se instaurará ou não processo administrativo para apuração.
Leia a denúncia protocolada no Ministério Público e Câmara de Vereadores na íntegra:
