A Polícia Civil de Martinópolis divulgou o fim das investigações sobre um mistério, que tomou conta das redes sociais de Martinópolis neste mês de abril. No dia 8 de abril a polícia foi procurada pela genitora de uma criança de 10 anos de idade, que noticiou uma possível tentativa de rapto de criança.
A mãe contou aos policiais, que no dia 07 de abril, por volta do meio dia, quando o filho retornava da escola, uma Van, cor preta, passou por uma lombo-faixa e parou ao lado da criança. O motorista teria feito gestos com a mão e dito “vem, vem, psiu”.
A criança se assustou e correu, relatando à mãe o que havia ocorrido e informando as características do veículo e do motorista.
A notícia se espalhou rapidamente pelo grupos de aplicativos de mensagens formados por moradores da cidade, causando temor e pânico em muitos pais, sob a suspeita da existência de um possível sequestrador de crianças em Martinópolis.
Policiais civis da delegacia de Polícia de Martinópolis realizaram diligências e localizaram o veículo e seu motorista. O veículo é uma van, marca Kia, modelo Besta, de cor azul escura.
O motorista, um homem de 60 anos de idade, prestou esclarecimentos na delegacia, onde informou que havia se mudado para Martinópolis há cerca de um mês, para trabalhar no transporte de empregados de uma usina e que ainda não conhecia a cidade direito.
Afirmou que parou seu veículo e chamou um menino que passava pela rua para perguntar onde ficava a rodoviária, mas o menino saiu correndo. Ele acredita que o menino teria se assustado por ser uma pessoa desconhecida.
O homem afirmou também que em seguida parou novamente, onde um senhor lhe informou como chegar a rodoviária.
O motorista apresentou toda a documentação solicitada e foram realizadas as pesquisas nos sistemas policias. Não foi constatado qualquer registro criminal ou algo que o desabone, razão pela qual foi orientado e liberado.
O delegado de Polícia, Dr. Renato Pinheiro, informa que apesar do fato não ter passado de um “mal entendido”, a conduta da criança foi correta, pois em hipótese alguma crianças devem falar com estranhos. O caso foi divulgado em decorrência do grande “temor” que boatos causaram no pais e crianças da cidade.
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