Mulher é presa por embriaguez ao volante e desacato após confusão no trânsito em Presidente Prudente

Na noite deste sábado, 06 de setembro, por volta das 23h30, policiais militares foram acionados para atender uma ocorrência de desentendimento no trânsito, registrada na rua Alvino Gomes Teixeira, esquina com a avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, no bairro Brasil Novo, em Presidente Prudente.

Segundo informações da Polícia Militar, um motoboy relatou que a condutora de um veículo GM/Classic teria colidido contra uma motocicleta e, em seguida, fugido do local. O motociclista disse ainda que conseguiu alcançar a motorista em um semáforo e retirou a chave do carro, entregando-a posteriormente aos policiais.

No momento da abordagem, os militares constataram que a condutora apresentava sinais evidentes de embriaguez, como voz alterada e forte odor etílico. Questionada sobre o acidente, ela negou qualquer envolvimento, embora o carro apresentasse avarias na parte frontal compatíveis com colisão recente. Uma equipe policial foi até o local indicado, mas não encontrou vestígios da suposta batida.

Convidada a realizar o teste do etilômetro, a motorista se recusou. Durante os procedimentos de apreensão administrativa do veículo, por mau estado de conservação e ausência de condutor habilitado para retirá-lo, a suspeita teria acusado os policiais de receberem vantagem indevida, o que agravou ainda mais a situação.

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Ao receber voz de prisão, a mulher reagiu de forma agressiva e resistiu ativamente à detenção. Durante o procedimento de algemação, chegou a causar lesões corporais em um dos policiais, caracterizando também os crimes de resistência e desacato à autoridade. O policial ferido precisou passar por exame de corpo de delito.

Já a condutora foi submetida a exame clínico de embriaguez, que confirmou a alteração de sua capacidade psicomotora em razão da ingestão de álcool. Em depoimento, ela alegou que havia consumido apenas uma lata de cerveja horas antes e negou as acusações de agressão e desacato. Também disse que apenas transportava a irmã para casa no momento da abordagem.

Após os procedimentos legais, a mulher permaneceu presa e ficou à disposição da Justiça. Caso seja condenada, poderá receber pena de detenção de seis meses a dois anos, além de multa, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro.

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