Idoso comete furtos em igreja, farmácia, loja e mercado e acaba preso na manhã deste sábado em Prudente


A Polícia Militar prendeu um homem de 68 anos suspeito de cometer uma sequência de furtos em diferentes pontos de Presidente Prudente. A captura ocorreu na manhã de 20 de dezembro, por volta das 09h20, após denúncias e análise de imagens de monitoramento.

A ocorrência começou após o furto de um aparelho celular dentro da Catedral de São Sebastião, durante uma cerimônia religiosa. A vítima deixou o celular sobre um banco e, ao retornar, percebeu que o objeto havia desaparecido. As imagens confirmaram a ação do suspeito.

Com as características repassadas, policiais localizaram o homem nas proximidades da base policial. Durante a abordagem, encontraram dois celulares e jogos de facas escondidos sob a jaqueta. Inicialmente, ele negou o crime, mas depois admitiu ter vendido o celular furtado em uma loja de assistência técnica.

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As diligências avançaram e revelaram que outro celular em posse do suspeito era produto de furto ocorrido na noite anterior em um supermercado da cidade. Imagens do estabelecimento mostraram o homem aproveitando a distração de uma funcionária do caixa para subtrair o aparelho após pagar pequenas compras.

A polícia também confirmou furto em uma loja de utilidades, onde o suspeito levou quatro jogos de facas. Funcionários conseguiram recuperar dois kits no momento da ação, mas os outros dois permaneceram com o autor, conforme registro das câmeras internas.

Em outra frente, representantes de uma farmácia constataram a falta de dois desodorantes após conferência de estoque. Embora o sistema de câmeras estivesse inoperante, a abordagem policial confirmou que o suspeito esteve no local no mesmo dia.

Durante o interrogatório, o homem confessou parte dos furtos, incluindo o celular levado da igreja, o aparelho subtraído no supermercado e os produtos da farmácia. Ele também admitiu passagens criminais antigas e negou agressões durante a abordagem.

Com base nos depoimentos, nas imagens e na quantidade de ocorrências em curto período, a autoridade policial entendeu haver continuidade delitiva. Diante do histórico criminal extenso, a Justiça decretou a prisão preventiva do suspeito, que permaneceu à disposição do sistema prisional.

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