Faxineira de 62 anos é detida por maus-tratos a animais após cão morrer

Na manhã desta quarta-feira, 14 de maio, uma moradora do bairro Jequitibás de 62 anos, foi detida após viatura da Polícia Militar se chamada a sua casa, para averiguar denúncia de maus-tratos a animais. No local a polícia encontrou um animal desfalecido, mas ainda respirando, e outros dois, uma fêmea e macho adultos de médio porte em estado de magreza e longe de água e comida.

Segundo a polícia, no local havia acúmulo de fezes e urina. Os dois animais que ainda estavam em melhores condições, apresentavam grande quantidade de carapatos.

Em sua defesa a mulher disse que os animais a acompanham há muitos anos, e que começaram a ficar presos em correntes, depois que o portão da residencia caiu, pois eles estavam saindo e atacando as pessos que passavam. A senhora ainda salientou que o caão menor estava tomando medicamentos para carapatos como os demais.

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Ela afirmou na delegacia que tem problemas financeiros para se sustentar, e também aos animais.

Cachorro morre

O animal que estava debilitado foi encaminhado junto com um veterinário para o abrigo municipal, mas morreu no percurso. Segundo o veterinário ele estava em fase terminal de infecção generalizada e desnutrição.

Os outros dois cachorros foram encaminhados para o abrigo Rancho Bicho Feliz, situado no município de Martinópolis, para tratamento e futura adoção.

A mulher que trabalha de faxineira, relatou que acredita que os dois animais maiores, não estavam em estado de magreza extrema, mas reconheceu que apresentavam infestação por carrapatos, motivo pelo qual vinha aplicando medicação nos mesmos. Ela afirmou ainda que, semanalmente, realizava limpeza do ambiente, fazendo o varrimento das fezes e lavagem do local utilizado pelos animais.

Ela já havia sido alertada anteriormente por policiais para melhorar o tratamento dado aos animais, pois já tinha sido denunciada anteriormente, porém não teria atendido às orientações.

A mulher permanece presa, pois o crime de maus tratos animais com cães e gatos, quando um animal vem a falecer é inafiançável. Somente na audiência de custódia ela poderá receber o benefício da liberdade provisória para responder ao processo em liberdade.

Sem atenuantes, a mulher poderá ser condenada no máximo a 5 anos de prisão, de acordo com informação da Polícia Civil.

 

 

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