Estudos científicos desenvolvidos na Unoeste e que concorreram ao prêmio do 33º Congresso Brasileiro de Microbiologia ficaram entre os dez e um deles em 2º lugar. O evento ocorreu de 21 a 28 de outubro em Aracajú, a capital de Sergipe.
No Centro de Convenções AM Malls, com as apresentações de cerca de 2 mil trabalhos científicos, aconteceu ao mesmo tempo o 1º FoodMicro Latino, realizado pela primeira vez fora do circuito europeu.
Eventos organizados e desenvolvidos pela Sociedade Brasileira de Microbiologia (SBM), com apoios da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Também com os apoios do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).
Outro apoio foi do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria Estadual de Turismo (Setur) e da Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur); e ainda com o envolvimento da Associação Brasileira de Proteção de Alimentos (Brafp) e Hygiena.
Cientistas em desenvolvimento
Os estudos desenvolvidos na Pós-graduação em Ciência Animal da Unoeste em Presidente Prudente, concorrem ao Prêmio ICFMH Cientistas em Desenvolvimento, sigla de Comitê Internacional de Microbiologia e Higiene de Alimentos.
O estudo “Desenvolvimento de nanocompostos de quitosana associado ao isolado probiótico Pediococcus acidilactici CE51 e avaliação de seu efeito em danos intestinais em modelo animal”, ocorreu no doutorado de Karolinny Cristiny de Oliveira Vieira.
Atualmente doutora, a autora desenvolveu a pesquisa com bolsa Capes e o trabalho foi apresentado no congresso em Aracajú pela mestranda Kimberlly de Oliveira Silva, bolsista Fapesp.
A pesquisa contou com a coautoria da Dra. Gisele Alborghetti Nai, Dra. Gilia Cristine Marques Ruiz e Dr. Carlos José Leopoldo Constantino, com orientação da professora doutora Lizziane Kretli Winkelströter Eller.
Premiado em 2º lugar
Outro trabalho de destaque, premiado em 2º lugar, foi o estudo intitulado “Biossíntese de nanopartículas de prata utilizando o sobrenadante livre de células de Pediococcus acidilactici CE51 e seu efeito antimicrobiano contra Listeria monocytogenes”.
Estudo desenvolvido durante o mestrado, iniciado em 2022 e concluído em 2024 no mesmo programa de Ciência Animal; produzido pela aluna Letícia Franco Gervasoni, com bolsa Capes.
O estudo teve como coautores Isabela Bianchi Carvalho, Mateus Dassie Maximino, Kimberlly de Oliveira Silva, Dra. Valéria Cataneli Pereira e também contou com a orientação da Dra Lizziane Kretli Winkelströter Eller.
Conforme a orientadora, as apresentações colocam em relevo a qualidade das pesquisas do programa, evidenciando o protagonismo dos jovens pesquisadores em temas de fronteira como nanotecnologia, probióticos e microbiologia aplicada à saúde e segurança dos alimentos.