Duas mulheres, de 23 e 33 anos, casadas entre si, foram presas em Presidente Prudente na tarde da última quinta-feira, 31 de outubro, sob suspeita de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A prisão ocorreu por volta das 17h15, na rua Apparecida Carvalhaes Raymundo, no residencial Maré Mansa, e foi realizada por uma equipe da Polícia Civil com apoio de uma equipe da Polícia de Irapuru.
De acordo com o boletim de ocorrência, as duas já eram investigadas por tráfico de entorpecentes na cidade de origem e estavam foragidas desde uma abordagem anterior, na qual teriam conseguido escapar, deixando drogas para trás. A Justiça havia expedido mandados de prisão preventiva contra ambas.
Durante as diligências em Presidente Prudente, os policiais localizaram o endereço onde o casal estaria residindo, mas não as encontraram no imóvel. Vizinhos informaram que as duas estavam em uma praça próxima, acompanhadas de uma criança. Ao perceberem a presença da equipe policial, as suspeitas tentaram mudar de direção, mas acabaram abordadas poucos metros adiante.
No momento da prisão, uma delas estava com um bebê de 10 meses nos braços. A criança, filha de uma das mulheres, foi encaminhada aos cuidados de familiares após a abordagem.
Em depoimento, as duas confirmaram manter relacionamento conjugal e alegaram que a droga apreendida — um tablete de maconha pesando entre 120 e 180 gramas — destinava-se apenas ao consumo pessoal. Elas negaram a prática de tráfico e afirmaram que o dinheiro encontrado, cerca de R$ 200, seria proveniente do benefício social recebido recentemente.
Durante a vistoria, os policiais também apreenderam um caderno com anotações diversas. Uma das detidas admitiu que o material continha registros antigos relacionados ao tráfico, além de anotações sobre a venda de doces.
Ambas possuem passagens anteriores por tráfico de drogas e confirmaram ser usuárias de maconha. As duas foram encaminhadas à Delegacia Seccional de Presidente Prudente, onde tiveram as prisões preventivas decretadas.
Os depoimentos foram gravados em vídeo e anexados ao inquérito, que segue sob investigação da Polícia Civil.











