
Um canudo que pode detectar a presença de metanol em bebidas alcóolicas deve chegar ao mercado com valor estimado de R$ 2,00.
O produto é desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba.
Segundo o professor Germano Vera, um dos participantes da pesquisa, este valor trata-se de uma projeção inicial, mas outros fatores influem.
A gente está desenvolvendo uma solução em que vai ter um canudo impregnado com a substância química, que ao contato com o metanol, ela vai mudar de cor. Isso vai fazer com que o usuário também tenha uma segurança de, quando estiver consumindo a bebida, de que a bebida não tem o teor de metanol”, diz Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB.
“No começo o escalonamento não chegará para atender toda população. Mas a perspectiva é produzir com material mais simples baratos, com resultado rápido e eficiente”, destaca.
Ainda segundo Germano, estudos estão em andamento para escalonar os canudos e a importação do instrumento para equipamento de radiação infravermelho.
O método desenvolvido pelos pesquisadores utiliza um equipamento que emite luz infravermelha sobre a garrafa, mesmo que ela esteja lacrada. A luz provoca uma agitação nas moléculas, e um software coleta os dados, interpreta as informações e identifica qualquer substância que não faça parte da composição original da bebida, desde a presença de metanol até a adição de água para aumentar o rendimento do produto.




