A Prefeitura de Presidente Prudente confirmou o terceiro caso de leishmaniose visceral em humanos neste ano e anunciou o reforço imediato nas ações de combate à doença, conforme comunicado divulgado nesta segunda-feira (03). O paciente é um idoso de 78 anos, morador do jardim Santa Clara, que estava internado até esta data, recebendo acompanhamento médico especializado.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), o paciente apresentou sintomas típicos da leishmaniose visceral, como febre prolongada, perda de peso, fraqueza, aumento do fígado e do baço, anemia e palidez intensa. O quadro clínico exigiu internação hospitalar para diagnóstico e tratamento com medicamentos específicos.
Os outros dois casos registrados em 2025 ocorreram nos bairros residencial Monte Carlo e Alto da Boa Vista, o que acende um alerta para a disseminação da doença na zona urbana. A partir da terceira notificação confirmada, a Sesau deu início às diretrizes do Ministério da Saúde, com medidas voltadas ao controle do vetor — o mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis) — e à prevenção de novos casos, tanto em humanos quanto em cães, que são os principais reservatórios do protozoário Leishmania chagasi.
Entre as ações reforçadas estão as vistorias domiciliares, orientações à população, exames sorológicos em cães, limpeza de quintais e o uso de inseticidas em áreas de risco. A Vigilância Epidemiológica também pede que moradores redobrem a atenção, evitando o acúmulo de matéria orgânica e restos de frutas, que podem servir de abrigo ao inseto transmissor.
A leishmaniose visceral é uma doença grave, que pode levar à morte se não tratada a tempo. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para evitar complicações. A prefeitura reforça que o atendimento e os exames são oferecidos gratuitamente pela rede pública de saúde.





