Na manhã da última segunda-feira, 15 de setembro, suspeitos de ameaçarem e tramar a morte do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), foram alvos de uma operação da Polícia Civil de Santa Catarina, Paraíba e São Paulo. Entre os envolvidos está um morador de Álvares Machado, que com os demais envolvidos foram alvo de cinco mandados de busca e apreensão.
De acordo com a investigação, em um grupo de mensagens, um dos investigados disse que iria se encontrar com o governador Jorginho na cidade de Benedito Novo (SC).
Em seguida, outros investigados falam em “uso de faca, que deve ser enferrujada e bem suja, e não esquecer de coquetéis molotov”. A operação tem como objetivo apreender aparelhos eletrônicos e outros objetos que possam ajudar a polícia.
As conversas foram divulgadas nas redes sociais e imediatamente as investigações começaram, segundo a polícia. O primeiro suspeito das ameaças foi identificado na última quinta-feira (11). Na sequência, outras quatro pessoas também foram identificadas.
No último sábado (13), após manifestação do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) e decisão da Vara de Garantias da Capital catarinense, foram expedidas diversas medidas cautelares.
O principal suspeito das ameaças e possível executor do plano contra o governador de Santa Catarina, é servidor público no município de Benedito Novo (SC), no Vale do Itajaí. Ele foi afastado de suas funções pela prefeitura e um processo administrativo foi aberto.
Segundo a delegada Débora Mariani Jardim, o inquérito foi instaurado a partir de um print de uma mensagem que circulou na internet.
“Ameaças de morte ocorreram por meio de uma troca de mensagens no aplicativo WhatsApp que teve um print divulgado nas redes sociais”, disse ela à imprensa.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Benedito Novo (SC), Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP). Não houve prisões.
