
Nesta segunda-feira, 15 de setembro, uma equipe da Polícia Militar Ambiental foi até o município de Santo Expedito atender uma ocorrência de maus tratos a cães, onde nada de irregular foi constatado. Porém os policiais visualizaram em uma residência em frente ao endereço fiscalizado uma ave da fauna silvestre da espécie coleirinha papa capim mantida em cativeiro.
Em contato com morador, um homem de 71 anos, tomou conhecimento do motivo da fiscalização e acompanhou a equipe pela área externa da residência onde foi constatada a manutenção em cativeiro de 24 aves da fauna silvestres nativas mantidas em gaiolas sendo 22 da espécie coleirinha papa capim e 02 canários da terra, sendo que no momento da fiscalização um deles (canário da terra) encontrava-se com alçapão armado e acoplado a gaiola, ou seja, sendo utilizado como chama para captura de aves da mesma espécie.
Diante das constatações e com base no artigo 25 caput e § 3 inciso III da Resolução SIMA 05/2021 foram lavrados dois Autos de Infração Ambiental, sendo um no valor de R$ 11.500,00 por manter ave da fauna silvestre nativa sem autorização do órgão ambiental e outro no valor de R$ 500,00 por utilizar espécie da fauna silvestre nativa como chama, sendo que as multas totalizaram R$ 12.000,00.
As aves foram apreendidas e por estarem em estado bravio, foram soltas na mata ciliar às margens do Rio do Peixe, região da captura; já as 12 gaiolas, 3 alçapões e 1 armadilha foram destruídas. O autor incorreu ainda “in tese” em Crime Ambiental previsto no artigo 29 caput e parágrafo 1 inciso III da Lei 9605/98 e responderá criminalmente.




