No dia a dia, ao sentir dor ou qualquer desconforto, é comum que as pessoas tomem medicações por conta própria, sem orientação médica ou farmacêutica. No entanto, essa automedicação, vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências graves para a saúde, como o agravamento de doenças e intoxicações. Por isso, a Unimed Presidente Prudente traz alertas e orientações para evitar problemas e praticar o uso racional de medicamentos.
Entre as consequências negativas do uso incorreto de medicações está o agravamento de doença, pois a utilização inadequada de remédios pode “mascarar” determinados sintomas. Também pode ser prejudicial uma combinação inapropriada de medicamentos, porque um pode anular ou potencializar o efeito do outro.
Entre os riscos mais frequentes para a saúde daqueles que estão habituados a se automedicar estão o perigo de intoxicação e resistência aos remédios. Além disso, é possível listar consequências como: reações alérgicas, dependência e até a morte.
A atenção deve ser redobrada se for um antibiótico, já que o uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, comprometendo a eficácia dos tratamentos, conforme informações da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem dicas para evitar problemas com o uso de medicamentos:
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Evite tomar medicamentos sem orientação de um profissional de saúde (médico, dentista, farmacêutico, entre outros).
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Não tome medicamentos vencidos.
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Não utilize medicamentos indicados para tratar outras pessoas.
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Só compre medicamentos em farmácias e drogarias e exija sempre a nota fiscal da farmácia ou drogaria.
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Guarde com você a nota fiscal, a embalagem e a cartela ou frasco do medicamento que está sendo usado. Eles são seu comprovante se você precisar registrar alguma queixa em caso de irregularidades.
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Não compre medicamentos com embalagens amassadas, lacres rompidos, rótulos que soltam facilmente ou estejam apagados e borrados.
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Guarde os medicamentos seguindo as orientações do fabricante.
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Se o medicamento deixar de fazer efeito, procure imediatamente o médico.
Vale ressaltar que o alívio de sinais ou sintomas não significa a cura da doença. Em caso de dúvidas, não utilize a internet: entre em contato com um médico ou farmacêutico.
Outra orientação importante refere-se ao descarte correto de medicamentos. Não os jogue em lixos, pias ou vasos sanitários. Eles podem ser utilizados por pessoas que trabalham em lixões e ingeridos por animais, ocasionando intoxicações e até morte. Além disso, os resíduos de medicamentos podem contaminar o solo e a água.
Se precisar descartar algum remédio, reúna todos em uma sacola ou caixa e procure um posto de coleta próximo a você. Muitas farmácias e drogarias oferecem o serviço de coleta. Você também pode consultar aqui pontos de descarte: https://www.ecycle.com.br/postos/reciclagem.php.
Acesse o site eCycle. No campo “O que precisa descartar?”, escolha o item “Medicamentos”, coloque seu CEP ou endereço e clique em “Buscar” para localizar um posto mais próximo a você.