Menino de 2 anos morre vítima de leishmaniose visceral no Hospital Regional

Um menino de 2 anos, residente em Caiuá, que fica a 65 Km de Presidente Prudente, que estava internado com leishmaniose visceral no Hospital Regional de Presidente Prudente, faleceu na noite deste sábado, 26 de outubro. A criança havia sido levada ao pronto-socorro infantil do hospital no dia 14 de outubro e, devido à gravidade da doença, foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica, onde permaneceu até o momento do falecimento, ocorrido às 21h20, conforme nota divulgada pelo hospital.

Ao ser notificada sobre o caso, a Prefeitura de Caiuá intensificou as ações de controle da leishmaniose na região, inspecionando residências e terrenos vizinhos à casa da vítima para implementar os protocolos de combate à doença.

O secretário de Saúde do município, Paulo Rogério Mendes Oliveira, informou nesta segunda-feira (28) que a Vigilância Epidemiológica do Estado também acompanhará as visitas a partir de terça-feira (29) para garantir a limpeza das áreas e iniciar o processo de aplicação de inseticidas.

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O que é a leishmaniose visceral?

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa provocada pelo protozoário Leishmania chagasi, transmitida ao ser humano pela picada do mosquito-palha, que antes pica cães ou outros animais infectados. A doença é grave e, se não tratada, pode ser fatal em até 90% dos casos.

Sintomas da leishmaniose em humanos:

  • Febre;
  • Perda significativa de peso;
  • Aumento do baço e do fígado;
  • Anemia.

Sintomas da leishmaniose em cães:

  • Emagrecimento;
  • Vômitos;
  • Fraqueza;
  • Queda de pelos;
  • Crescimento excessivo das unhas;
  • Feridas em regiões como focinho, orelhas e patas.

Prevenção contra a leishmaniose

Não há uma medida única para prevenir a leishmaniose, exigindo alguns cuidados:

  • Eliminar possíveis focos do mosquito-palha, como acúmulos de matéria orgânica no quintal e lixo;
  • Manter os ambientes livres de fezes de animais;
  • Utilizar coleiras repelentes para cães;
  • Instalar telas nas janelas para proteção;
  • Evitar passeios com os animais ao anoitecer, período de maior atividade do mosquito.

A vigilância e prevenção são fundamentais para reduzir a transmissão dessa doença potencialmente fatal.

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