Janaina Peroto: Como está o mercado de trabalho?

Chegamos ao 2º semestre de 2024 e é hora de pensar no que você fez até aqui, e como espera chegar ao fim do ano no que diz respeito a sua carreira.

No artigo de hoje trago uma pergunta que escuto toda vez que converso com pessoas que precisam contratar para crescer seus times:

“Como está o mercado de trabalho?”

E a pergunta não para por aí porque ela já vem com uma segunda provocação.

“Você consegue encontrar a pessoa certa (qualificada) que precisa para o seu time?”

E aí uma problemática se apresenta: “Estou tendo muita dificuldade para contratar”.

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Pois bem, eis que chegamos no ponto chave da minha motivação em escrever esse artigo para você, caro leitor.

Se você digitar hoje no google a pergunta com a quantidade de pessoas desempregadas no Brasil encontrará a resposta de 8,6 milhões de brasileiros.

Sim, 8,6 milhões de brasileiros encontram-se desempregados em 2024.

E não precisamos olhar a nível nacional, podemos simplesmente olhar para a região do Oeste Paulista e ver a quantidade de vagas abertas versus pessoas desempregadas na região.

Mas Janaína, porque temos tantas vagas, pessoas desempregadas e mesmo assim existe a dificuldade para preencher as oportunidades de emprego?

E eu te respondo exatamente o que reforcei na última entrevista que dei à imprensa sobre o mercado de trabalho no oeste paulista:

Nosso problema está nas pessoas

Temos poucas pessoas realmente preparadas para ocupar esses lugares, mas, a boa notícia é que podemos reverter a situação e o primeiro passo é entender como se preparar para essas vagas abertas. Te explico mais: O problema não é sobre conhecimento técnico, mas sim sobre o seu comportamento e isso pode mudar o jogo.

A minha dica como especialista e como uma profissional que já realizou mais de 1000 entrevistas nos últimos 5 anos é o estudo e conhecimento prévio sobre a vaga e empresa.

Eu juro que é simples e só depende de um pouco de disciplina. Se você está em busca de um emprego, você precisa se preparar, ter atitude, comprometimento e um momento de estudo para conhecer a vaga, responsabilidades, empresa e o que ela faz.

Isso é o que chamo de básico bem feito.

Adoro comparações e analogias e pra ficar mais fácil vou trazer um exemplo aqui:

Imagina que você entrou num aplicativo de relacionamento com o objetivo de conhecer uma nova pessoa e quem sabe namorar. Agora pensa na relação profissional: você procurou uma vaga de trabalho e se inscreveu para essa vaga com o objetivo de conquistar um emprego.

Volte para o aplicativo: você começou a conversar com a pessoa e marcou para conhecê-la pessoalmente. Você concorda que não irá no “escuro”?

Antes do encontro você fará o básico: saberá o nome, idade, algumas características, marcará o dia, local, escolherá a sua roupa, etc. Em resumo: você se preparará para esse momento, afinal acredito que você deseja encantar e surpreender!

Na relação profissional não é diferente: É a primeira oportunidade para você ser visto e percebido como um bom profissional, logo, não pode ir no escuro também. Você precisa conhecer sobre a empresa, sobre os produtos, sobre as responsabilidades da vaga, ou seja, é fazer o tal do básico bem feito.

Assim como você quer surpreender num primeiro encontro para que uma nova relação comece, você também deve ter essa postura de querer surpreender para conquistar a sua vaga no mercado profissional.

Então essa é a minha dica infalível pra você: Com o mínimo de disciplina e estudo sobre o seu próximo encontro, as suas chances de sucesso serão muito maiores comparadas a quem não teve a oportunidade de ler essa dica que você acabou de receber.

Espero que o comparativo do amor com o negócio tenha feito sentido pra você e te desejo sucesso no seu futuro relacionamento: seja ele pessoal ou profissional.

E conta comigo para mais informações sobre gestão de pessoas e mercado de trabalho, também em minha rede @janaina.peroto.

 

* Janaina Peroto – Head de Pessoas e Cultura da Foregon e responsável pelo artigo – mais de 15 anos de experiência na área de recursos humanos com passagens por grandes corporações.

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