Focos de incêndio crescem com a estiagem e preocupam autoridades na região de Presidente Prudente


Com a chegada da estiagem e a elevação das temperaturas, os focos de incêndio em áreas de vegetação têm aumentado de forma preocupante em Presidente Prudente e em diversos municípios da região. O cenário, típico do período seco, mobiliza diariamente equipes do Corpo de Bombeiros e das Defesas Civis municipais, que atuam tanto no combate direto às chamas quanto em ações preventivas junto à população.

Nas últimas semanas, foram registradas diversas ocorrências de incêndios em pastagens, margens de rodovias, zonas rurais e até mesmo em áreas urbanas. Segundo as autoridades, a maioria dos casos é provocada por ação humana, o que agrava ainda mais a situação. Além dos prejuízos ambientais e riscos à saúde pública, o fogo às margens das rodovias compromete a visibilidade dos motoristas, aumentando significativamente as chances de acidentes graves.

“Estamos enfrentando um período crítico, com vegetação extremamente seca e ventos constantes, que favorecem a propagação rápida do fogo”, alerta Renato Gouvea, Coordenador Regional Adjunto de Proteção e Defesa Civil. Ele reforça a necessidade da colaboração da população, especialmente no que diz respeito a práticas como queima de lixo, uso de fogo para limpeza de terrenos e fogueiras em áreas de mata.

Como forma de prevenção, a Defesa Civil intensificou as ações de monitoramento e educação ambiental. Equipes realizam vistorias em propriedades rurais, distribuem materiais informativos e orientam a população dentro da campanha “SP sem Fogo”, que visa reduzir os focos de incêndio durante os meses mais secos do ano.

A orientação é clara: qualquer sinal de incêndio deve ser comunicado imediatamente às autoridades. O Corpo de Bombeiros pode ser acionado pelo telefone 193 e a Defesa Civil, pelo número 199. A resposta rápida é fundamental para evitar que pequenos focos se transformem em grandes incêndios.

Apoio:

A mensagem das autoridades é direta: a prevenção ainda é o melhor caminho. E para isso, é essencial que cada cidadão faça sua parte, evitando ações de risco e colaborando com os órgãos de segurança e meio ambiente.

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