Atendendo ao chamado feito à comunidade, o Inova FabLab, o novo espaço maker da Fundação Inova Prudente, recebeu nesta semana a visita do especialista em modelagem e impressão 3D, Leonardo Guadanucci, que visitou o espaço para realizar a doações de peças de fabricação própria que serão expostas no showroom 3D do local.
Natural de São Paulo (SP), Leonardo mudou-se para Presidente Prudente em 2000 e durante os 14 anos que morou na região atuou como proprietário de restaurantes. Ele conta que por não conseguir trocar algumas peças quebradas de seus equipamentos, começou a produzi-las utilizando uma impressora 3D.
Evolução do mercado 3D
Já em 2018, Leonardo começou a se dedicar exclusivamente ao mercado 3D, que começou a passar por uma grande evolução, tornando-se mais acessível.
“Antigamente os equipamentos eram muito caros, a primeira impressora que tive custava R$ 10.000,00, e tinham poucas opções de material, encontrava apenas filamento branco. Hoje em dia, as impressoras estão mais acessíveis, há mais variedade de materiais, como nylon, fibra de carbono, até mesmo ferro, e a impressão que demorava semanas, agora leva dias ou horas”.
Foi assim que em 2024 abriu, em parceria com seu irmão, Rodrigo Guadanucci, o “Studio G 3D aditive”, especializado em desenvolvimento e fabricação de produtos e peças industriais.
Ele ainda conta que ao pesquisar sobre o mercado de impressões 3D em Prudente, a primeira notícia que encontrou foi sobre a inauguração do Inova FabLab.
“Quis saber as novidades da cidade e na minha pesquisa o primeiro link que apareceu foi sobre o desenvolvimento do FabLab. Foi assim que resolvi conhecer o espaço. Achei sensacional para o aprendizado da população e potencializar o mercado da região, principalmente produção de peças industriais, como automotivas, agrícolas, entre outras”, finaliza
Como funciona o Inova FabLab?
De acordo com o diretor da Inova, Diego Andreasi, o espaço já pode ser visitado pela comunidade para demonstrações práticas das atividades.
“Nesse primeiro momento, o foco será apresentar os equipamentos por meio de visitas técnicas guiadas, especialmente aos professores, empreendedores e autoridades públicas ligadas às prefeituras. Já a partir de outubro, a intenção é começarmos a planejar parcerias para viabilizar a oferta de cursos específicos da área maker à comunidade”, afirmou o diretor.