Influencer de Dracena que foi presa por estelionato, afirma que foi vítima de golpe

1104

A prisão no Rio de Janeiro-RJ da estudante de Direito e influencer, Ingrid Caroline Gonçalves, 20 anos, de Dracena, que fica 100 Km de Presidente Prudente, ganhou destaque em vários meios de comunicação, Segundo a polícia ela foi detida em flagrante por tentativa de estelionato na última segunda-feira, 24 de janeiro, ao tentar pagar sua estadia num apartamento no Leblon com cartões de crédito clonados.

A jovem explicou que foi vítima de um golpe em nota à imprensa.

A polícia informou ao Portal G1 que ela tentava pagar a estadia em um apartamento de temporada no bairro do Leblon com cartões de crédito clonados.

Ingrid Caroline possui cerca de 190 mil seguidores em uma rede social, que conta com postagens de viagens por diferentes estados do Brasil, em pontos turísticos. “Em seu perfil, ela se descreve como “figura pública” e afirma: “Bem-vindo seja aquele que veio por bem”, destaca a matéria.

Apoio:


INFLUENCER DIZ QUE FOI VÍTIMA DE GOLPE

Na tarde desta terça-feira, 25 de janeiro, a influencer manifestou-se por meio de nota enviada por seu advogado a imprensa.

Lucas França Bressanin, que representa Ingrid, informou que sua cliente foi vítima de um golpe e que vem colaborando com as autoridades para solucionar o crime.

“Em meados de julho de 2021, a influencer foi abordada través da mídia social Instagram pelo IG @grupo.maisx onde, na oportunidade, o interlocutor se apresentou como uma agência de viagens e propôs uma parceria para divulgação da respectiva empresa onde, em troca, a influencer receberia passagens e hospedagens gratuitas e/ou descontos”, diz trecho do documento enviado pelo advogado. A nota também foi publicada em seu Instagram.

“Com a parceria firmada, a influencer passou a divulgar em suas mídias sociais o @grupo.maisx, que exigiu todos os seus dados pessoais para que assim pudesse disponibilizar as referidas passagens e hospedagens em pagamento ao serviço de divulgação. De forma criminosa, premeditada e ardilosa, o estelionatário ao conquistar a confiança da vítima e estando em posse de todo seus dados pessoais, efetuou a clonagem de um cartão de crédito, que foi utilizado pelo malfeitor de forma on-line e sem o conhecimento da mesma”, explica.

“De forma colaborativa, a vítima apresentou as autoridades inúmeras provas e relatos que demonstram indubitavelmente as tratativas, o acordo de prestação de serviço de divulgação entabulado entre as partes e que forneceu todos seus dados para a respectiva empresa, que lhes utilizou de forma ilícita, efetuando a clonagem do cartão de crédito que passou a ser utilizado sem qualquer autorização/conhecimento”, diz na parte final do documento.
COMENTÁRIOS