Biólogos formados na Unoeste despontam no mercado

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Imagine você concluir os estudos no fim de um ano e começar o próximo com a notícia de que passou num concurso público voltado para sua área de formação. Pois foi exatamente essa emoção que o agora biólogo Eduardo Viana Gasque, de 21 anos, sentiu recentemente. Ele se formou pelo curso de Ciências Biológicas da Unoeste no fim de 2022, prestou o concurso público da Prefeitura de Presidente Prudente no dia 11 de dezembro e em janeiro recebeu a notícia de que tinha sido aprovado em primeiro lugar para ocupar a função de biólogo no município. O jovem rapaz é mais um exemplo de tantos outros que se formaram na área e estão bem encaminhados no mercado. Quer ser um biólogo também? Clique aqui e se inscreva até o dia 1 de março.

O momento agora é de ansiedade porque embora a classificação final já tenha saído, a convocação propriamente dita ainda não foi publicada em atos oficiais. Ainda assim, a expectativa do Eduardo é de que ele seja chamado logo. “O departamento exato da Prefeitura onde vou trabalhar não foi definido ainda, mas sei que há trabalho a se desenvolver tanto na área da saúde quanto na do meio ambiente; e também a possibilidade de contribuir para o zoológico do município”, explicou.

O que impressiona é a perspicácia do jovem biólogo em querer vencer na vida. É que durante a graduação, ele já havia sido aprovado em outros seis concursos públicos. Mas afinal, qual o segredo pra tanto? “Acredito que o primordial para a aprovação nesse concurso, e nos seis outros em que passei durante a graduação, foi construir uma forte base nas matérias não específicas: ter um domínio amplo de língua portuguesa e, principalmente, de matemática me conferiu uma vantagem em relação aos outros candidatos, que costumam focar muito nas questões específicas para estudar”.

O concurso da Prefeitura de Prudente foi desafiador porque era o primeiro de nível superior e o primeiro na área em que se formou. “Curiosamente, ele não me exigiu muito estudo e preparação. O que fez diferença foi a experiência adquirida ao ter feito diversos concursos antes e o conhecimento adquirido nos estágios e nas aulas durante a graduação. Foi definitivamente crucial, e não apenas pelo conteúdo que me foi passado, mas pela capacidade de dedução, de raciocínio e lógica que alguns professores incentivaram muito bem. Isso foi útil na hora de ‘desvendar’ as respostas das questões que não eram meu forte”, revelou, tecendo elogios ao corpo docente da Unoeste.

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Eduardo decidiu estudar biologia no fim do ensino médio. Naquele momento, ele pensava em se encaixar numa área e num curso que lhe permitisse conhecer o mundo com um certo grau de confiança, com tentativas de encontrar a verdade – quando possível – de forma racional, crítica, verificável e palpável. “Foi então que decidi que seria cientista e, dentre as ciências que eu tanto admirava, a ciência dos seres vivos me parecia a mais desafiadora e também a mais bonita. Não me arrependo da escolha e tenho orgulho da profissão em que estou entrando. Foi na Unoeste que encontrei algumas das amizades mais valiosas que tenho e onde conheci professores excelentes, que me motivaram, me ensinaram e me estimularam a buscar conhecimento dentro e fora da universidade”, finalizou, fazendo questão de enaltecer todo o trabalho da coordenação e professores, além da estrutura da universidade.

Destaque no Pantanal

Enquanto Eduardo aguarda a convocação da Prefeitura de Presidente Prudente, outros egressos do mesmo curso se destacam na área e estão bem posicionados no mercado. É o caso do biólogo Pablo Edini Damião, de 24 anos. Ele se formou na Unoeste no segundo semestre de 2020 e naquele mesmo ano mirou o Pantanal Mato-Grossense para atuar como voluntário quando o bioma estava em chamas. Além de ajudar no combate ao fogo, trabalhou no resgate de animais. “Acabei vindo para ajudar em todo o suporte, inclusive na alimentação dos animais, e ficando para trabalhar como guia local. Hoje eu sou guia numa pousada, onde moro atualmente, e faço o trabalho de educação ambiental em período integral. Minha principal função como biólogo é promover a educação ambiental. Tento explicar aos turistas o máximo possível de ecologia, diversidade, biologia, ciências, tudo que engloba a natureza nesse bioma”.

Pablo diz que ter se formado numa instituição como a Unoeste fez toda a diferença para conquistar a vaga em Poconé, Mato Grosso. E ele se destaca por lá justamente pela sua formação, já que muitos guias locais se quer têm essa base de conhecimento acadêmico que ele adquiriu na universidade. “A Unoeste foi crucial para me dar as primeiras bases da ciência e na educação uma vez que tenho formação na licenciatura. Então trabalhar com educação ambiental conta muito com isso. Minha sala de aula é a floresta, o rio, um safari. Então são nesses lugares que eu acabo desenvolvendo meu papel como licenciado em biologia”, destacou.

No Pantanal, ele também já trabalhou com algumas pesquisas porque saiu da universidade bem respaldado de conhecimento. “A Unoeste foi me proporcionando experiências com palestras, com estágios, com conteúdo de todas as disciplinas mesmo, experiências com os professores não só como educadores, mas como pessoas e profissionais da área. Tudo isso contribuiu muito para que pudesse chegar aqui no pantanal. Ainda é um começo na minha carreira, mas já um começo excelentíssimo”, considera.

Na condição de guia biólogo de observação de vida selvagem e de observação de aves, ele revela que esse campo ainda carece de profissionais, mesmo pagando-se bem. Então se você tem vontade de partir para essa área, a Unoeste pode encurtar seu caminho para o sucesso assim como fez com o Pablo. “Pra se ter uma ideia, a gente aqui acaba trabalhando dobrado porque muitos não querem sair para mostrar um animal, conhecer o animal, lidar com as pessoas. Quem gosta de explicar, de mostrar, de educar tem que embarcar nessa profissão. Com empenho, dedicação e formação numa instituição como a Unoeste é possível sim alavancar o sucesso profissional, assim como aconteceu comigo”.

Biólogo no Morro do Diabo

O biólogo Thiago Sobral de Melo, de 23 anos, concluiu o curso também em 2020, enquanto bacharel, mas no ano seguinte estudou mais um pouco e também obteve a licenciatura na Unoeste. No ano seguinte, em 2022, entrou como voluntário no Parque Estadual Morro do Diabo, que fica localizado em Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema. Considerado o maior remanescente da Mata Atlântica, é um dos locais mais preservados da região, com mais de 33 mil hectares de extensão de área verde com ricas fauna e flora. Hoje ele é monitor ambiental no parque, contratado pela Fundação para a Conservação e a Produção Florestal do Estado de São Paulo (também conhecida por Fundação Florestal), que gerencia todos os parques do estado de São Paulo.

No Morro do Diabo, cuja terceirização se dá pela empresa BK Consultoria – responsável pelos monitores ambientais –, o Thiago trabalha com atendimento e acompanhamento do público visitante. O papel dele é propagar a educação ambiental a crianças, adolescentes, adultos e idosos. “Isso é muito bacana porque o que eu vi na docência de licenciatura, hoje eu posso aplicar aqui, mudando meu vocabulário de acordo com as faixas etárias. E eu também posso explorar aquilo que eu vi na graduação de bacharel, ficar misturando essas duas coisas. A docência da Unoeste faz isso muito bem, e hoje eu busco referência neles, em tudo que vi durante minha graduação”.

Ele também tem envolvimento com pesquisas no parque. A mais recente da qual participou, sobre o monitoramento de primatas, foi realizada ano passado, no momento em que esse mesmo monitoramento ocorria simultaneamente em várias outras reservas e parques do estado. “Foi uma experiência incrível, muito diferente do que achei que seria. Isso demonstra que o estado está preocupado com as pesquisas aqui, tanto que outras devem ocorrer aqui porque o morro é um chamariz, assim por dizer. Quase todas as pesquisas que são feitas eles usam esse local, então eu acho que consegui um emprego de monitor ambiental no melhor lugar possível”.

Pra ele, trabalhar com educação ambiental é colocar em prática o que aprendeu nas duas formações, de bacharelado e licenciatura. “Isso é muito prazeroso porquê de alguma forma eu vou contribuir ou mudar o pensamento das pessoas sobre a importância da preservação ambiental. Idosos, por exemplo, sempre vêm com algum mito, algo construído errado e a gente consegue mostrar pra eles que aquilo é errado e eles ficam fascinados com a descoberta”.

Por fim, ele pensa em alçar voos cada vez maiores na área. “O meu potencial ainda está no começo, sei que posso alcançar ainda mais espaço no mercado de trabalho. E eu sou só gratidão aos professores da Unoeste que são incríveis. Trabalham com tanto amor no que fazem que esse amor acaba passando pra gente. Por exemplo, matérias que eu não gostava. Eu comecei a ter aula com aquele professor e eu comecei a gostar da matéria porque era tanta vontade deles em ensinar que eu ficava admirado. A docência da Unoeste me mudou enquanto aluno e me transformou no profissional que sou hoje”.

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