A cidade de Presidente Prudente registrou 525 casos de acidentes com escorpiões até esta segunda-feira, 17 de novembro, de acordo com o painel de monitoramento do governo paulista. O número confirma a tendência de crescimento observada desde 2022.
Segundo o levantamento, 505 ocorrências foram classificadas como leves, 16 como moderadas e duas como graves. Os casos graves envolveram pacientes de um a 14 anos, sem registro de óbitos.
A comparação histórica mostra que 2025 se mantém dentro da média dos últimos anos, período em que os registros passaram a subir de forma expressiva. Veja os dados:
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2025: 525 casos
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2024: 524 casos
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2023: 549 casos
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2022: 479 casos
Desde o início da série histórica, em 2007, Presidente Prudente acumula 4.781 notificações de acidentes envolvendo escorpiões.
O painel também indica que 77% das vítimas receberam atendimento médico nos primeiros 60 minutos após a picada — tempo considerado ideal para reduzir complicações. As regiões do corpo mais atingidas foram o pé (22,48%), os dedos das mãos (20,57%) e a mão (18,29%).
As faixas etárias mais afetadas estão entre 20 e 69 anos, e quase 99% dos casos evoluíram apenas com dor e inchaço local, sem quadros graves como necrose.
Presidente Prudente conta com dois dos 232 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno (PESAs) do Estado: o Hospital Regional e a Santa Casa, ambos com soro antiescorpiônico disponível. A lista completa de locais pode ser consultada no site oficial.
Sintomas e orientações
Os sintomas mais frequentes após a picada são dor intensa, ardência e inchaço no local. Em casos moderados, podem surgir vômitos ocasionais, sudorese, agitação, taquicardia e aceleração da respiração.
Quadros graves — mais comuns em crianças de até 10 anos — incluem vômito intenso, sudorese abundante e choro persistente, sinais que exigem atendimento médico imediato.
Em caso de acidente, recomenda-se lavar o local com água e sabão, usar compressa morna e não espremer, sugar ou aplicar torniquete. Procurar rapidamente uma unidade de saúde é fundamental. Levar o animal (ou uma foto) pode ajudar na identificação, mas não é necessário capturá-lo.





