Quadrilha de furtos de Hilux é desarticulada em operação surpresa da Polícia Civil em Prudente


A Polícia Civil prendeu dois homens acusados de integrar uma organização criminosa especializada no furto de camionetes da marca Toyota, modelo Hilux, em Presidente Prudente. A ação ocorreu na noite desta sexta-feira, 22 de agosto, no bairro Jardim Aquinópolis, após meses de investigação conduzida pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e pelo SECCOLD, setores vinculados à Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC-8).

De acordo com a Polícia, o grupo já era monitorado há cerca de quatro meses e tinha como alvo veículos estacionados em via pública durante a noite. Utilizando módulos eletrônicos para violar os sistemas de segurança, os criminosos furtavam as camionetes e, posteriormente, transportavam a maioria para outros países da América do Sul. Em Presidente Prudente, pelo menos seis veículos foram subtraídos pela quadrilha.

As investigações levaram à identificação de um dos principais suspeitos: um homem de 36 anos, morador de Londrina (PR), que estava foragido. Contra ele havia mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Durante o monitoramento, os policiais descobriram que ele usava documento falso para tentar despistar as autoridades.

Na madrugada desta sexta-feira (22), a Polícia Civil recebeu informações de que a organização criminosa voltaria a agir em Presidente Prudente. Diante disso, os agentes localizaram um imóvel onde dois integrantes, incluindo o foragido, aguardavam para praticar um novo furto. O local foi monitorado, e após a confirmação da presença do procurado, a equipe invadiu a residência e efetuou as prisões.

Com o investigado de 36 anos, também foi detido um homem de 45 anos, igualmente morador de Londrina, que estaria dando suporte ao comparsa. Ambos foram autuados em flagrante pelos crimes de associação criminosa, desobediência, resistência e lesão corporal, uma vez que reagiram à abordagem policial. O primeiro suspeito ainda será indiciado por seis furtos qualificados, cujas penas somadas podem ultrapassar 48 anos de prisão.

Apoio:

A Polícia Civil informou que outros membros da quadrilha continuam sendo investigados. Esses comparsas prestavam apoio logístico à distância, inclusive durante a tentativa frustrada de ação nesta madrugada. As apurações seguem em andamento para identificar e responsabilizar todos os envolvidos.

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