João Menezes, engenheiro agrônomo e um dos organizadores, explicou que a ação é um contraponto ao movimento “Segunda Sem Carne”. “O “Segunda Sem Carne” é baseado em informações falsas, que induzem que a pecuária é prejudicial ao meio ambiente, por isso, nós, pecuaristas, criamos o movimento “Segunda Com Carne”, para informar os dados verídicos e mostrar que nossa atividade é sustentável e gera renda, sendo responsável por produzir 10% do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto)”, explicou.
Conforme Menezes, no Brasil, a maioria do gado é criado em pastagem. “Todo metano produzido pelo bovino é absorvido pela pastagem através de um processo biológico chamado fotossíntese. A pecuária tira mais CO2 (dióxido de carbono) da atmosfera do que aquilo que o bovino emite”, salientou. Segundo, o maior problema do efeito estufa do CO2, são os combustíveis fósseis, mas alguns grupos querem desviar e colocar a culpa na pecuária.
Ainda de acordo com Menezes, atualmente, todas as propriedades de pecuária têm de 20% a 80% de área reflorestada [reservas e Áreas de Preservação Permanente], que também ‘sequestram’ o CO2 do ambiente. “Também é válido ressaltar que a maioria dos pecuaristas é formada por pequenos produtores, tendo uma média de 70 cabeças, ou seja, é um setor que valoriza o pequeno empreendedor”, frisou.