Dirigentes lojistas acreditam que vendas do Dia das Crianças devem crescer 3%

Brinquedos e eletrônicos devem ser os setores mais procurados; Data será termômetro para vendas do fim de ano

52

Considerada a terceira data mais importante para o varejo nacional, o Dia das Crianças deve movimentar as vendas do comércio de São Paulo. Segundo o levantamento realizado pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo), com participação das principais CDLs do Estado, o aumento deve ficar em 3%.

No ano passado, mesmo com a pandemia, as vendas de Dia das Crianças apresentaram um aumento significativo em relação ao ano de 2019. Grande parte desse aumento  foi impulsionado pelo e-commerce. Neste ano, com o fim das restrições no comércio, os lojistas estimam que o maior volume de vendas deve ficar com as lojas físicas.

Cenário das vendas

No comércio físico, cerca de 70% dos lojistas estimam que os shoppings receberão a maior parte dos consumidores. O setor de brinquedos deve ser o mais procurado e, na sequência, eletrônicos e vestuário.

Apoio:


Por ser tradicional para o varejo, a FCDLESP aponta que, diferentemente das outras datas sazonais, o perfil do consumidor é constituído também por familiares e parentes, que têm o costume de presentear nesse período, o que gera boas expectativas para o balanço final do semestre.

Dentro do atual momento do varejo, os comerciantes afirmam que o Dia das Crianças tem potencial para alavancar as vendas, mas os lojistas podem colaborar com esse cenário. Para eles, descontos, promoções e facilidade nas formas de pagamento são aliados. Além disso, alimentar e investir nas estratégias do ambiente digital colabora para o crescimento da demanda.

“Neste ano, o Dia das Crianças servirá como indicador da retomada do varejo, mostrará o comportamento do consumidor. Com o avanço da vacinação e fim das restrições, esperamos que a retomada para o comércio aconteça, na prática, e colabore com um crescimento para 2022”, explica o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

COMENTÁRIOS